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Curso Prático de Alimentação Artificial em Apicultura
Junho 17 @ 9:00 - 18:30
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PRESENTAÇÃO
Nas últimas décadas em Portugal, tem-se assistido a um crescimento sustentado do número de colónias de abelhas. Para isso têm contribuído os vários programas de estímulo ao investimento, a entrada de muitos jovens no sector, as recentes condições favoráveis no mercado do mel, além de uma certa tendência ambientalista. O desenvolvimento deste setor e a sua profissionalização trouxeram consigo a procura de novas práticas, não baseadas exclusivamente na manutenção do exame de abelhas, mas introduzindo novos procedimentos, que, alterando a biodinâmica da colónia, procuram maximizar a rentabilidade da atividade e multiplicam as funcionalidades de uma colónia. Por outro lado, têm-se vindo a verificar alterações do ecossistema que provocam períodos de carência alimentar extemporaneamente alargados, um incremento do risco de patologias e da ação predadora e dissuasora da Vespa velutina. Estes fatores exigem ao apicultor uma vigilância continuada não só para garantir a sobrevivência das colónias, mas particularmente para as manter num bom estado de saúde. com capacidade de responder às exigências da produção. O estado nutricional das abelhas é reconhecido como um fator chave para garantir uma colónia saudável e produtiva. Um fluxo deficitário de néctar e pólen na colónia condiciona no imediato o seu desenvolvimento, dando espaço à proliferação de patógenos e consequentemente à redução de abelhas e da sua atividade. É, por isso, natural que se verifique por parte dos apicultores um incremento na prática da alimentação artificial, procurando fornecer às abelhas alimentos que lhes permitam suprir carências alimentares, mas também para estimular o desenvolvimento antecipado das colónias numa estratégia de otimização da produção. Assim, saber identificar as necessidades nutricionais, conhecer os alimentos passíveis de ser usados em apicultura e dominar as técnicas de aplicação, são hoje um requisito fundamental para o sucesso de qualquer empresa apícola. Neste curso procura-se responder a estes desafios, tendo em conta não só aquilo que está disponível na bibliografia da especialidade, mas também os resultados obtidos nas diversas experiências realizadas no âmbito do projeto ApisCibus – A alimentação artificial para abelhas: rastreio da qualidade, digestibilidade e impacto nas colonias. Este projecto foi financiado pelo Programa Apícola Nacional.
OBJETIVOS
Habilitar os formandos na preparação de alimentos energéticos e proteicos destinados a abelhas e na identificação do quando, do como e o do quanto se deve disponibilizar os alimentos às colónias.
DESTINATÁRIOS
Técnicos apícolas e apicultores.
Pré-requisitos:
É recomendável ter alguma experiência em apicultura;
Uso de equipamento de proteção na componente do apiário;
Uso de bata é obrigatório nas práticas laboratoriais.
RESPONSÁVEL PELO CURSO
Prof. Paulo António Russo Almeida
FORMADORES
Professor Paulo A. Russo Almeida
Mestre José Luís Fernandes Teixeira
Professor Miguel Vilas Boas (CIMO-IPB)
Professora Sorais Falcão (CIMO-IPB)
APOIO TÉCNICO
Carla Alexandre Coutinho Tomás;
Idalina Mesquita Aboleleira.
ENTIDADES ENVOLVIDAS
Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias
Departamento de Zootecnia
Laboratório Apícola da UTAD (LabApisUTAD)
CIMO- Centro de Investigação de Montanha – Instituto Politécnico de Bragança
Os membros deste Centros que participam neste evento são também parceiros na sua organização.
CONTEUDOS PROGRAMÁTICOS
9-13h
Exposição teórica em sala de aula (laboratório)
- Conceitos de nutrição e Alimentação
- Anatomia e fisiologia do sistema digestivo das abelhas
- Necessidades nutritivas das castas da colónia
- Quando e como alimentar as abelhas
- Alimentos energéticos
- Alimentos proteicos
- Componentes tóxicos presentes nos alimentos
- Avaliação nutricional dos alimentos
- Principais conclusões do projeto ApisCibus quanto aos alimentos comerciais.
14:30h-18:30h
No laboratório
- Preparação de alimentos energéticos
- Preparação de alimentos proteicos
No apiário
- Demonstração da aplicação dos alimentos nas colónias
- Cuidados a ter na aplicação dos alimentos para evitar a pilhagem.
DURAÇÃO
Horas Totais:8
Horas de contacto: 8
CRONOGRAMA PREVISTO
Sábado, dia 17 de junho de 2023, das 09:00h às 18:30h.
CARTAZ
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LOCAL
Laboratório 2.04 CA da UTAD
Apiário da UTAD
NUMERUS CLAUSUS
N.º MÍNIMO E N.º MÁXIMO DE ADMITIDOS: 10 a 18
TIPOLOGIA
CURSO PRESENCIAL
CERTIFICAÇÃO
Certificado de frequência
METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Presença em 70% das horas de contacto previstas e utiliza um método de ensino expositivo com suporte de diapositivos
EMOLUMENTO
50 €
INSCRIÇÕES
REGRAS DE INSCRIÇÃO
As inscrições são formalizadas através do preenchimento On-line do formulário de inscrição e envio da digitalização do seu comprovativo de pagamento por uma das seguintes formas:
− Presencialmente, nas instalações do Núcleo de Formação Contínua e Executiva;
− Por e-mail – abelc@utad.pt;
− Por correio – UTAD -Núcleo de Formação Contínua e Executiva, Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real.
Só serão consideradas inscrições completas (com os requisitos todos), ou seja, com a inscrição “on line” com os dados devidamente preenchidos, com a documentação previamente enviada, incluindo comprovativo de pagamento do curso (ex: talão de transferência bancária).
O pagamento pode ser efetuado por:
− Cheque à ordem da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
− Transferência Bancária – IBAN PT50 0018 000346205068020 22
Os formandos deverão fazer prova do pagamento devido (ex: talão de transferência bancária).
NOTA: POR FAVOR INDICAR O NOME DO PRIMEIRO TITULAR DA CONTA BANCÁRIA