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Desde a génese a UTAD tem procurado seguir boas práticas ambientais e de gestão dos espaços verdes. Em Maio de 1988, a Associação Ibero-Macaronésia de Jardins Botânicos reconheceu o campus como Jardim Botânico, tendo considerado como conjunto fundador do Jardim as áreas com valor botânico relevante, incluindo as escarpas e os terraços virados para o rio Corgo, os vestígios de mata natural, o arboreto florestal e as zonas ajardinadas que envolvem os edifícios.
Caracterizado por um vasto e diverso grupo de recursos naturais, o Campus da UTAD é composto por um conjunto diversificado de sistemas ecológicos que promovem a ocorrência de um elevado número de espécies as quais se torna vital preservar. O uso sustentável do recurso natural é o instrumento determinante para edificar uma economia saudável, genuína e resistente.
Consciente da necessidade de incorporar a ética ambiental na sua atividade, a UTAD decidiu apostar na criação de um Eco campus e assumir o compromisso com a sustentabilidade ecológica, mediante operações físicas, programas académicos e de investigação, bem como na vertente desportiva, cultural e tecnológica.
Neste quadro, tem sido procurada a promoção de uma agenda de sustentabilidade ambiental, envolvendo toda a comunidade académica e os utentes do Jardim Botânico em práticas de melhoria contínua de desempenho ambiental, apostando no cumprimento de compromissos desde o planeamento e ordenamento do campus, eficiência energética, fontes de energia renovável e qualidade do ar, à gestão de recursos e de resíduos, conservação da água e gestão de efluentes e à formação ambiental e participação da comunidade académica.
Nos últimos anos têm sido tomadas medidas conducentes à redução da pegada de carbono das instalações universitárias, que, embora se reconheça que é um plano para vários anos, representa uma medida estrutural para a UTAD. Um dos objetivos é o reconhecimento do Campus Universitário ao nível das normas ISO 14001 e 50001. Neste sentido têm sido dados passos importantes, quer ao nível da redução da fatura energética, quer ao nível da gestão da água e dos resíduos. Um passo importante foi, em 2017 e 2018, a certificação energética e da qualidade do ar, ao abrigo do Decreto-Lei nº118/2013, da totalidade dos edifícios da UTAD.
Do mesmo modo, têm sido eliminados, de forma gradual, os materiais pouco amigos do ambiente, existentes no património edificado e têm sido adotadas estratégias em torno da construção sustentável nas novas edificações.

No âmbito da gestão eficiente de recursos, foi também implementado um sistema de monitorização dos consumos de energia, da água, bem como da qualidade do ar e conforto térmico. Este sistema, desenhado na UTAD como uma ferramenta escalável e integradora, foi constituído em 2016 com cerca de 1000 sensores, contando com cerca de 2500 no final de 2017.

O campus tem sido alvo de sucessivas intervenções nos espaços verdes, dando cumprimento ao plano de requalificação do Jardim Botânico traçado pelo professor Torres de Castro que acompanham a requalificação dos edifícios e privilegiam a “devolução” à academia de espaços ao ar livre que foram pensados para o convívio, estudo e repouso, mas cujo acesso não era evidente. Neste cenário inscrevem-se os espaços que funcionam como prolongamento e expansão das áreas cobertas.

 

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